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24 novembro 2007

Como as vítimas são prejudicadas no esquema de arbitragem

Confira como os supostos esquemas nos tribunais de arbitragem funcionam em Maringá. Entrevistei uma das supostas vítimas: a servidora pública Almerinda Neves de Lemos. Ela informou que fez uma compra de tintas para reformar a casa no final do ano passado pagando pouco mais de R$ 1 mil e que, ao receber o produto, parte não seria o que ela teria adquirido na loja. Desde então formou-se uma disputa com a loja que já foi parar no Procon, na Receita Federal e no Ministério Público de Defesa do Consumidor.
Ela disse que há aproximadamente cinco meses foi convocada por um dos tribunais de arbitragem e nem teve chance de mostrar seu lado, sendo intimidada a assinar um papel e a pagar outro valor próximo ao que já havia pago. "Entrei em uma sala meio escura, o dono da loja [de tintas] estava lá e não me deram a opção de responder. Recebi um papel para assinar", explicou Almerinda Lemos.
O caso da servidora é um dos quais a promotoria de Defesa do Consumidor se baseou para abrir inquérito e investigar, resultando na Operação Camaleão feita pela Polícia Civil ontem. Os tais tribunais também estariam divulgando a cobrança de dívidas nas empresas de Maringá, colocando funcionários visitando os estabelecimentos e não fazendo somente a conciliação entre partes em conflito comercial, que seria o intuito de um tribunal de arbitragem.

Saiba mais em reportagem de hoje na Gazeta do Povo.

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